terça-feira, 9 de novembro de 2010

Comprometida

Esses dias eu estava visitando um blog (agora não me lembro mais qual), em que a autora narrava o quanto estava ocupada com seus afazeres e não sabia como colocar a vida em ordem.
Aí fiquei pensando no quanto a gente se compromete com as coisas: precisamos fazer uma atividade física, precisamos acordar cedo, comer direito ,limpar a casa, guardar dinheiro, fazer compras, estudar, etc etc etc e acabamos totalmente DESCOMPROMETIDAS com nós mesmos.
Para que corremos tanto, sofremos tanto, nos preocupamos tanto, ocupamos nosso tempo, queimamos nossos neurônios? Para quê???
O maior compromisso que temos que ter é conosco. Sim, é claro que precisamos trabalhar, acordar cedo e tudo o mais...mas será que estamos tão ligados no piloto-automático que só nos resta fazer e correr? No fim do dia, a sensação é de exaustão e o nosso eu fica espremidinho dentro da gente, gritando para ser lembrado.
O que estamos fazendo por nós? Dentre os 30 compromissos do dia, há algum que é só para o nosso prazer?

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

1º Encontro do Clube de Leitura Bookworms

Quem também é uma traça dos livros, não pode deixar de participar desse encontro!

Data: 24/11- quarta-feira
Horário: 19h
Local: café da Casa das Rosas, em São Paulo
Endereço: Av. Paulista, 37- próximo ao metrô Brigadeiro
Leitura obrigatória: "Pequena Abelha", de Chris Cleave
Sorteio de livros no evento

Para maiores informações e inscrição, escreva para paula_ameko@hotmail.com

Pausa para leitura...

Estou lendo:

LOS ANGELES (Marian Keyes)

PELOS OLHOS DE MAISIE (Henry James)

Em breve resenhas...

domingo, 7 de novembro de 2010

Reading Wishlist

Há vários livros que estão na minha lista de leitura:
1) A pequena abelha ( Chris Cleave)
2) O vendedor de histórias (Jostein Gaarder)
3) Comprometida (Elizabeth Gilbert)
4) Mil dias em Veneza (Marlena di Biasi)
5) A menina que não sabia ler (John Harding)
6) O jogo do amarelinha (Julio Cortazar)
7) Memórias de uma gueixa (Arthur Golden)
8) The reading club (Jane Austen)
9) Um best-seller para chamar de meu (Marian Keyes)
10) O garoto no convés (John Boyne)

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

A sombra do vento, de Carlos Ruiz Zafón

A história começa em Barcelona, em 1945. Daniel Sempere está completando 11 anos. Seu pai, ao ver Daniel triste por não conseguir mais se lembrar do rosto da mãe (já morta), lhe dá um presente: de madrugada, leva-o a um misterioso lugar no coração histórico da cidade, o Cemitério dos Livros Esquecidos. O lugar, conhecido por poucos na cidade, é uma biblioteca secreta e labiríntica que funciona como depósito para obras abandonadas pelo mundo, à espera de que alguém as descubra. É lá que Daniel encontra um exemplar de A Sombra do Vento, do também barcelonês Julián Carax.
Daniel fascina-se sobre o livro e, ao buscar mais informações sobre o autor, descobre que quase ninguém o conhece e que tem alguém queimando todos os exemplares de seus livros. Aí começa uma grande aventura que percorre as ruas da ilustre cidade de Barcelona, atravessando as fronteiras do tempo e da imaginação.

Trata-se um romance-suspense que cativa o leitor desde o princípio, é uma narrativa de aventuras que valoriza o poder da cultura e apresenta uma boa descrição de Barcelona nos anos 40. O livro esta cheio de personagens e situações que vão se entrelaçando ate revelar a misteriosa vida de Julián Carax, o escritor de A Sombra do Vento.

"Os livros são espelhos: neles só se vê o que possuímos dentro...”
“Cada livro, cada volumen que você vê, tem alma. A alma de quem o escreveu, e a alma dos que o leram, que viveram e sonharam com ele.”



quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Clube de leitura

Desde que eu me conheço por gente, tenho vontade de participar de um clube de leitura. Nunca participei de uma nenhuma reunião, mas é algo que sempre tive vontade de fazer...conversar com gente que compartilha dos mesmos gostos literários e trocar ideias... Nunca deu certo, nem quando eu estava na faculdade...
Ultimamente tenho buscado mais blogs e grupos na net para ver se consigo participar de algum ou quem sabe até montar um. Esta semana uma moça aqui de SP também me escreveu interessada.
Estou torcendo para que dê certo de ao menos iniciarmos e aos poucos, reunirmos mais interessados!

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Não gosto de discutir política

Acho desgastante ficar discutindo, simplesmente porque as pessoas têm suas opiniões e não mudam com argumentação...ao contrário, preferem absorver o que ouvem na TV e tomar partido...como a TV fosse imparcial.
Tenho um cunhado vereador na cidade dos meus pais e é frustrante conversar com ele sobre isso...aqueles discursos prontos e engessados, desculpas quando perguntamos sobre as condições das ruas, buracos, problemas nas repartições públicas, etc
Mas eu não consegui me conter com essa eleição para presidente. Confesso que por ser mulher, me orgulha pensar que pela primeira vez teremos uma representante do sexo feminino no cargo de mais alto poder político no país. Juntamente com o orgulho, só que em maior grau vem a preocupação com o rumo que isso pode tomar. Será que uma pessoa que gerenciou uma empresa pode comandar uma megamultinacional? Não faltaria experiência, jogo-de-cintura, conhecimento? Será que só padrinho já resolve?
Quem sou para defender candidato aqui ou ali, mas ganhar uma eleição desse porte na primeira vez que se concorre deve ser no mínimo, assustador.
Vamos torcer para que a situação não desande de vez e começar e nos preparar para 2011...

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Uma vez escoteiro,sempre escoteiro



De 1990 a 1994, se não me engano,foram os anos que passei sendo escoteira. Não fui daquelas escoteiras que são super desbravadoras, fortes e valentes,mas porque na época, meus pais haviam ouvido falar que era um grupo que cultivava bons valores, a união, o contato com a natureza...
Só sei que ali que passei bons momentos, aprendi a trabalhar em equipe. a cultivar a importância do amor à Deus, a Pátria e ao próximo, lema dos escoteiros. O movimento não tem afiliação religiosa, política, social nem nada; pelo contrário, incentiva o convívio com os outros e a preocupação com o meio em que vivemos.
Hoje um filme me passou pela cabeça, enquanto folheava um livro de memórias do chefe do grupo escoteiro Dom Bosco,o padre Angelo Rudello.
Eu me lembro muito bem desse padre rígido, atlético, conhecedor de plantas, árvores, história, nós e de pêlo no ouvido. Ele ficava indignado quando alguém titubeava em nomear uma árvore ou o hino nacional. Ficava pendurado em barras de metal e vivia fazendo alguma coisa, nunca estava parado. E daquele jeito sério, exigente e ao mesmo tempo carinhoso com todo mundo, que tínhamos um respeito enooorme por ele e confesso, uma pontinha de medo.
Além de chefe de escoteiro, ele era também padre...e a maioria dos jovens ali assistia às missas aos domingos às 8:30 e já ficava na quadra para começar nossas atividades esportivas e lições.
Nunca ganhei insígnias ou condecorações, mas vejo que o que ouvi naquela época e o que aprendi foram valores que carrego até hoje, mesmo sem pensar, como convivência com os outros, partilha, respeito ao próximo,cuidado com a natureza...
Estranho como a gente passa tanto tempo sem pensar em algo que fez parte da nossa vida. Hoje me veio à lembrança os acampamentos, os passeios ciclísticos, caminhadas, festas juninas e meus olhos marejaram quando eu vi as fotos atuais do nosso chefe- aos 86 anos ele está com tubo, cadeiras de rodas, magérrimo e com mal de Alzeimer.